Porque o gelo nunca foi só água

O detalhe invisível que muda tudo no que bebemos

Todos crescemos a olhar para o gelo como se fosse apenas água congelada. Transparente, frio, banal. Mas essa ideia está errada. O gelo é alimento. E, como qualquer alimento, pode ser puro ou pode ser um risco escondido.

Quase metade do gelo servido em Portugal falha os critérios de segurança. Bactérias como E. coli e Salmonella não morrem com o frio apenas adormecem, à espera do momento em que o gelo derrete para regressar à vida.

“O gelo é alimento. E como tal pode ser puro ou pode ser risco.”

1. O gelo do frigorífico

As máquinas domésticas são um terreno fértil para biofilmes e fungos. Quantas vezes limpamos o interior do congelador? Quase nunca. Ali, bactérias acumulam-se durante meses e acabam presas em cada cubo.

2. O saco barato da bomba

É rápido, é barato, mas nasce para morrer logo na primeira utilização. O plástico não protege, rasga facilmente e dificulta um armazenamento prolongado. O preço baixo esconde a verdade: não é gelo para confiar a médio ou longo prazo.

3. Um caminho diferente

Existe outra forma de pensar o gelo: como alimento. Selado, protegido, pronto para consumo imediato. Sem contacto humano, sem riscos de contaminação. O gelo como devia sempre ter sido.

O detalhe que estraga tudo

Pense num gin de 80 euros. Uma garrafa Hendrick’s ou Monkey 47, o copo certo, o ritual certo. E depois, no final, uma pedra que esteve meses ao lado de peixe cru no congelador. O luxo cai por terra num segundo. O gelo nunca foi detalhe pequeno: é o detalhe que pode arruinar tudo.

Este é apenas o primeiro capítulo.
Estamos a redefinir o que o gelo significa.
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Um espaço criado pela Alpha Premium Ice® para partilhar ciência, visão e consciência sobre o futuro do gelo.

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Do laboratório ao copo: como nasce um cubo cristalino